No passado eu já fomentei essa ideia e em meados de 1995 estive preste a visitar o país norte americano para conhecê-lo, mas não foi possível. De lá para cá muita coisa mudou e hoje acredito que sabemos mais sobre os Estados Unidos e o mundo do que sabíamos na época. Embora eu nunca tenha sequer ido aos EUA, creio que morar neste país pode ser útil em algumas situações e em outras nem tanto.
Acho que aqueles que já moraram lá podem dizer melhor, mas as diferenças entre Brasil e EUA diminuíram sensivelmente nos últimos anos e possivelmente pode ter diminuído também as diferenças de ganhos. O que acontece é que o Brasil melhorou bastante na questão emprego e renda e é possível ganhar a vida por aqui também. Por outro lado os Estados Unidos vem enfrentando um alto índice de desemprego, especialmente após a crise de 2008.
Mas há um fator que vai além de ganhar dinheiro nos Estados Unidos que é o estilo de visa do povo americano. Muitos questionam, mas eu principalmente vejo com bons olhos a maneira de viver lá. Já faz um bom tempo que parei de ver a a maioria dos programas de TV brasileiros, especialmente da TV aberta e o pouco que vejo são na maioria de programas americanos. Gosto muito de ler as entrelinhas e observar o plano de fundo daquilo que passa, pois consigo enxergar muita coisa boa nisso. O comprometimento com as ações sociais e o voluntariado, por exemplo me motiva e encanta. Quem dera tivéssemos aqui este tipo de cultura.
Tanto homens como mulheres costumam sorrir e apertar as mãos quando cumprimentam. Bons amigos e familiares podem abraçar quando se encontram, especialmente depois de uma longa ausência. Em situações casuais, uma onda pode ser usada em vez de um aperto de mão. Os americanos podem cumprimentar estranhos na rua dizendo "Olá" ou "Bom dia", embora possam passar sem qualquer saudação. Entre os jovens, saudações verbais ou vários gestos de bofetadas, como os "cinco altos", são comuns. Exceto em situações formais, as pessoas geralmente se dirigem umas às outras pelo primeiro nome, uma vez que estão familiarizadas, e freqüentemente o fazem na primeira reunião. Combinar um título (como "Sra.", "Dr." ou "Sra."). Com um nome de família mostra respeito. Quando cumprimentam alguém pela primeira vez, os americanos costumam dizer: "Prazer em conhecê-lo" ou ". Os americanos geralmente não ficam muito perto um do outro quando conversam, mantendo-se afastados. No entanto, eles podem se tocar espontaneamente no braço ou no ombro durante a conversa. É comum os casais darem as mãos ou mostrarem afeição em público. Quando estão sentados, homens e mulheres geralmente são casuais quando as circunstâncias permitem, e eles podem apoiar os pés em cadeiras ou colocar o tornozelo de uma perna no joelho da outra. Em contextos mais formais, no entanto, muitas vezes é considerado inadequado desleixar ou ser muito casual no comportamento.
Outro ponto que eu gosto é a questão da educação e do valor que esta tem para o povo americano. Lembro de uma frase do presidente Barak Obama logo após a crise de 2008 quando ele diz alguma coisa parecida com isso: “Vamos sair da crise, temos as melhores universidades”. É isso! Uma nação que tem seus valores fincados e compromissados com a educação de qualidade. Muitas famílias brasileiras vão morar nos Estados Unidos para poder dar aos filhos esse tipo de educação e inseri-los em uma cultura e estilo de vida que valoriza a educação.
Os estilos e hábitos alimentares variam entre pessoas de diferentes origens, mas os americanos geralmente comem com o garfo na mão com a qual escrevem.Uma faca é usada para cortar e espalhar;caso contrário, é colocado no prato ou na mesa. Fast foods, como batatas fritas, frango frito, hambúrgueres, pizza e tacos, tendem a ser comidos com os dedos. Em geral, as maneiras à mesa são casuais, embora tradicionalmente seja considerado indelicado manter os cotovelos sobre a mesa. Há uma diferença significativa entre o que as pessoas podem fazer em casa ou em um restaurante fast-food e como elas agem em um restaurante mais formal. Como ambos os pais costumam trabalhar fora de casa, alguns americanos são menos propensos a sentar-se como uma família para comer uma vez que as crianças são mais velhas e capazes de preparar sua própria comida ou servir-se.
Olhando pelo prisma acima, acredito que vale a pena. Eu gostaria de ir morar lá, não necessariamente buscando ganhar dinheiro, mas para inserir neste contexto que expliquei acima e embora não seja óbvio para todo mundo, eu consigo enxergar com muita clareza. Sei dos problemas e do lado ruim, mas como disse, gosto de ver o plano de fundo, aquilo que não está em evidência e que de fato é o dia a dia das pessoas.
Por Redação e Aline Priscila da Silva Muniz Nóbrega