Existem diversas formas de moradias, das mais simples e improvisadas até as mais modernas e complexas. O conceito de moradia se aplica a todos e de alguma forma as pessoas tem que encontrar seu cantinho para ficar.
O estilo da moradia e diz muito sobre a pessoa que pode ser refletido em razão da sua cultura, a classe econômica a que pertence, seus hábitos e gostos, tradições e muitos outros aspectos podem ser medidos ou compreendidos de uma pessoa ou um grupo de pessoas, pelo estilo de moradia que ele tem.
Vale lembrar que nem sempre é uma avaliação positiva, a moradia pode refletir a existência de problemas em uma sociedade ou em um grupo de pessoas.
Veja abaixo alguns dos diversos tipos e modelos de casas ou habitações que podemos encontrar.
Normalmente construídas à beira de estradas ou em chácaras, as casas Pau a pique são feitas com barro, que formam as paredes ou o sustentam o telhado, se houver a necessidade de usar telhas, que raramente são usadas. Também se usam galhos, varas e palhas.
Esse tipo de construção já foi muito usada no Brasil e pode ser encontrado ainda em alguns locais do meio rural ou cidades do interior do país. Creio que hoje elas sejam bem mais raras, embora elas ainda existam e reflete exatamente um contexto que recebeu pouco auxílio da comunidade e dos governos sejam eles locais ou federal.
São residências construídas com madeira ou estacas. As casas desse tipo costumam ser construídas sobre os rios e geralmente são locais habitados por pessoas de baixa renda. Em vários países da Ásia, por exemplo, é muito comum encontrar essas habitações nos grandes rios ou lagos desses países.
Há contudo versões modernas e sofisticadas deste tipo de construção e naturalmente que neste caso elas cumprem outro propósito. Creio que nas regiões alagas do estado da Flórida e outros estados do sul dos Estados Unidos é possível encontrar construções deste tipo sobre os pântanos que são comuns por lá. Evidentemente que são construções mais sofisticadas.
Dos mais simples aos mais luxuosos, os edifícios são feitos quase totalmente de ferro, que sustentam a estrutura contra grandes impactos. Sendo empreendimentos verticalizados, imobiliárias fornecem essas habitações que servem tanto para moradia, negócios e lazer num mesmo local.
Nas grandes e médias cidades eles tomam conta da paisagem e pode ser considerado uma das formas mais comuns de habitação atualmente.
Este fato pode ser explicado pela falta de espaço horizontal para a construção de moradias. Especialmente nas grandes cidades, as pessoas desejam morar mais próximo do trabalho e com isso prioriza um certas regiões. O problema é que quando acaba o espaço horizontal não há alternativa a não ser pensar no espaço vertical e daí surge os inúmeros edifícios que tentam valorizar a localização e permitir que mais pessoas possam morar em um único local.
É a moradia mais comum. Construídas a partir de tijolos, areia e cimento, as casas de alvenaria oferecem maior flexibilidade na hora de construir, podendo ter mais de um andar ou adaptada em outros estilos.
É o modelo de construção mais usado no Brasil, mas não é tão comum em outras partes do mundo onde geralmente se usa madeira para as construções.
A casa de alvenaria pode ser simples e barata até grandes mansões. A disponibilidade dos materiais usados, bem como mão de obra especializada neste tipo de construção faz dela a ideal para o país. Também é importante considerar que este tipo de casa é ideal para locais quentes como o Brasil, pois, se bem feita, pode ser boa para o conforto térmico.
Moradias mais presentes nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil em comunidades indígenas, as ocas são construídas com palha, galhos de árvores e folhas de bananeira e outras árvores. O chão é de terra batido.
A imagem acima são de ocas em uma aldeia no Parque Indígena do Xingu (crédito: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Parque_Ind%C3%ADgena_do_Xingu.jpg)
Os cortiços, também conhecidas como cabeças de porco, são casas de cômodo agrupadas que são derivadas de antigos cortiços. Por serem menores, são mais baratas e cerca de 296 mil brasileiros residem em moradias como essa. Geralmente são locais onde vivem pessoas de baixo poder aquisitivo.
Talvez um dos exemplos mais conhecidos de cortiços, seja o que é usado no seriado Chaves. Lá as pessoas moram em um cortiço onde as casas são juntas, exceto o pobre do Chaves que tem que se conformar com um barril.
É claro que não é a mesma coisa, mas o Brasil tem adotado um estilo de moradias composto por blocos de apartamentos muito agrupados e talvez seja o que mais lembra a ideia de um cortiço. Embora nos modelos atuais os apartamentos são independentes, mas dado a proximidade e o agrupamento deles em grandes blocos ou quantidades grandes blocos, talvez isto traga alguma lembrança.
Os condomínios são espaços compostos por moradias em local frequentado apenas pelos próprios moradores e visitantes autorizados. Os condomínios podem variar quanto a seu porte, e são distribuídos em lotes podem custar mais caro do que as moradias convencionais. Da mesma forma que os edifícios, os condomínios também buscam integrar a moradia com entretenimento aos moradores no mesmo local.
Os condomínios residenciais são de fato uma realidade no Brasil que não para de crescer. A grande justificativa é exatamente o fator segurança e muitas pessoas têm investido nesse tipo de moradia pensando exatamente em proteger sua família, uma vez que os índices de violência são muito altos.
Podemos pensar em três tipos de condomínios residenciais por aqui:
Construídos de forma precária, os barracos são feitos com latas, papelões, restos de materiais recicláveis e isopor. São muito evidentes em locais precários, como favelas e locais de invasões.
No Brasil, infelizmente este tipo de construção é muito comum, especialmente nas grandes cidades onde o número de favelas é grande. No Rio de Janeiro, por exemplo, o termo favela não pode ser desassociado da cidade e talvez seja o local no país onde este tipo de construção esteja mais presente.
Em outros países também é comum a existência de favelas, principalmente em países superpopulosos da Ásia, como a Índia, China, Paquistão e outros.
Barracos não deveriam ser considerados moradias, de fato não são. O máximo que podemos definir são como improvisações para uma sub moradia, é bastante vergonhoso para a sociedade ter de lidar com uma imensa quantidade de pessoas que vivem nesses locais.
Por Redaweb e redação