Um dos elementos mais importantes a ser considerado na contratação de um financiamento qualquer é a taxa de juros que estará embutida nos valores das prestações, para o financiamento habitacional não é diferente. Aliás em financiamento de imóveis onde o prazo de financiamento é muito longo como o da Caixa, por exemplo, a taxa de juros é fundamental, pois quando maior o prazo, mais incidência de juros o montante financiado sofre.
Juros é o aluguel do dinheiro que uma pessoa deve pagar quando contrai um determinado valor ou monte para ser usado em fim qualquer. No Brasil os juros já foram extremamente altos e embora tenha sofrido queda nos últimos anos, ainda é considerado muito alto pelos especialistas financeiros. Motivo este que deve ser analisado com bastante cuidado na hora de contrair um financiamento de imóveis, já que uma taxa muita alta multiplicada por um período muito longo pode tornar o valor final do imóvel extremamente caso. Veja um exemplo aqui de um financiamento de R$ 180.000 que terminaria em R$ 506.000, aproximadamente.
Primeiro que não existe necessariamente uma taxa de juros e sim um política de taxas que pode variar de caso para caso, ou seja, a Caixa leva em consideração vários fatores para determinar qual será a taxa de juros empregada. Fiz uma simulação em 2013, repeti em 2017 e depois em 2020, para o financiamento de um imóvel novo no interior de São Paulo, no valor de R$ 300.000 e uma renda familiar de R$ 6.000, veja os resultados.
PS: No ano de 2020, todas as opções escolhidas foram: SBPE (TR + Taxa de Juros) + tipo de relacionamento.
Em 2013:
Em 2017:
Em 2020:
Isto inclui você ter conta na Caixa com cheque especial, cartão de crédito e débito automático das parcelas do financiamento.
Em 2013:
Em 2017:
Em 2020:
Todos os itens anteriores (cheque especial, cartão de crédito e débito automático das parcelas do financiamento) + recebimento de salário pela Caixa.
Em 2013:
Em 2017:
Em 2020:
Todos os itens da conta com relacionamento, contando que a pessoa trabalhe no setor público.
Em 2013:
Em 2017:
Em 2020:
Taxa de juros para pessoas com relacionamento com a Caixa + conta salário+ convênio com o setor público. Todos os itens do anterior + recebimento de salário pela Caixa
Em 2013:
Em 2017:
Como pode ser visto acima, as taxas variam de acordo com o posicionamento que a pessoa terá com a Caixa. Existe ainda outras situações que podem alterar a taxa de juros, como por exemplo quando o valor do imóvel e a renda apresentado esteja dentro das faixas atendidos pelo programa Minha Casa Minha Vida, neste caso a taxa cai bastante, como pode ser visto no exemplo abaixo de um imóvel de R$ 150.000, com renda familiar de R$ 3.000 para a cidade de São Paulo.
A melhor forma de descobrir e calcular a taxa de juros considerando o seu perfil é acessar o site da Caixa e usar o simulador de financiamento, onde você poderá fazer uma simulação completa com pretensão de valor a ser obtido, prazo, renda familiar, entre outras informações.
Não. Essa taxa mostrada acima foi obtida via simulador no dia de publicação deste artigo, mas as taxas de juros são variáveis no Brasil, podendo aumentar em algum momento e diminuir em outro. A conjuntura econômica, crises financeiras e outros fatores internos e até externos influenciam essa variação dos juros. Então a recomendação é sempre pesquisar e manter-se atualizado.
Se comparado a outras modalidades de crédito, ela não é tão alta, mas se compararmos com a mesma modalidade de crédito habitacional com outros países, como os EUA, por exemplo, ela é altíssima. Também deve-se olhar pelo lado prático, já que é uma taxa que terá incidência sobre uma dívida alta por um período muito longo. O resultado disso é um aumento enorme no valor pago no final. Veja no início do texto um link para um artigo onde eu explico isso.
Esta é a grande questão. Escolher financiar uma casa não é optar pela melhor alternativa é sim pela menos pior. Não estamos falando que você não deve financiar porque a taxa de juros é alta, mas apenas mostrando que apesar de ser alta é a opção que temos e ela ainda acaba sendo melhor do que pagar aluguel.
São clientes que possuem um histórico positivo com o banco. Neste sentido é preciso deixar claro que o positivo é para o banco e não necessariamente para o cliente, isto é, se o cliente utiliza muitos produtos do banco como cartão de crédito, cheque especial, seguros, entre outros. Tudo isso conta a favor do cliente e melhora este relacionamento com o banco.
Não. Elas são específicas para o financiamento habitacional. Outros tipos de empréstimos normalmente usam taxas diferenciadas e geralmente mais altas, especialmente aquelas relacionadas com crédito pessoal ou então as do cheque especial que são absurdamente altas.
Também não. é importante considerar que as taxas de juros para o financiamento habitacional poderá variar e geralmente varia, dependendo do perfil de cada pessoa. Ao solicitar um financiamento é preciso fornecer diversos dados, como idade, renda familiar, localização do imóvel, valor da compra e valor financiado, prazo de pagamento, entre outros. Todas essas informações serão usadas para formar o seu perfil e assim definir, entre outras coisas, a taxa de juros.