Morar em condomínio fechado é para muita gente a melhor alternativa nos dias atuais em função da falta de segurança e privacidade nos bairros abertos. Por este motivo, muitas pessoas têm optado por este modelo de moradia, que não é novo, mas atualmente ganha proporções jamais vistas no país.
Na cidade onde moro, no interior de São Paulo, a quantidade de condomínios é imensa e pelo visto não dá sinais de que vá parar de crescer. Tendo sido assim em outras cidades de médio e grande porte pelo país. As vezes quando estamos em viagem já é possível observar a grande quantidade de condomínios próximos às rodovias por onde passamos.
Mas na hora de escolher onde morar muitos podem não perceber, mas o tamanho do condomínio é de grande importância e ele poderá trazer impactos positivos ou negativos, portanto é necessário fazermos uma breve análise das características de cada um deles.
Ele é mais encontrado nas grandes ou médias cidades onde a necessidade de moradia é maior e nesses locais é de vital importância o aproveitamento do espaço e com isso normalmente são feitos condomínios de casas e especialmente de apartamentos que mais se parecem em termos populacionais com pequenas cidades do interior.
A vantagem de um condomínio grande é o rateio dos custos que por ser compartilhado com um grande número de pessoas acaba se tornando mais barato individualmente. Custos com portaria, infraestrutura, serviços de limpeza, entre outros tende a se tornar mais barato na medida em que aumenta a quantidade de proprietários/moradores.
Como principal desvantagem está a alta taxa de aglomeração de pessoas que como já citado acima, em muitos casos pode ser comparado a cidades do interior em termos de população. Isto significa na prática que os benefícios também são compartilhados, como áreas de lazer e esporte, piscinas, academia, entre outros.
Se for condomínio de apartamentos o problema fica mais acentuado ainda, pois a concentração de pessoas é muito maior, logo, os espaços públicos tendem a ser ocupados muito rapidamente e não é incomum gerar atritos pelo excesso de pessoas.
Eu moro em um condomínio de porte médio, mas pelo menos por enquanto ele pode ser considerado relativamente pequeno, já que existem poucos moradores e construções. Neste caso as vantagens e desvantagens geralmente são inversas às mostradas acima. Ou seja: o custo é maior, mas você tem uma taxa de compartilhamento menor.
Assim, a questão da privacidade é maior, bem como a ocupação dos espaços públicos fica mais tranquila também.
Teoricamente o único inconveniente de morar em condomínio pequeno é mesmo a questão do custo, pois o custo final de manter o condomínio será rateado por um número menor de pessoas e ai a fatia de pagamento para cada um tende a ser maior.
Se você puder escolher, creio que é importante ler e considerar as colocações feitas acima e a partir do seu perfil tomar uma decisão. Existem pessoas que como eu tem certa dificuldade de conviver em ambientes com muita aglomeração e neste caso os condomínios menores são opções mais indicadas. Contudo para muitos o fator custo de vida é mais importante e portanto nesses casos vale a pena buscar um condomínio onde seja possível compartilhar os custos com mais pessoas.
Principais fatores que você deve considerar:
O tamanho do condomínio impacta na segurança?
O tamanho em si não deve impactar na segurança, pois esta é resultado de um planejamento e execução de um projeto que pode ser bem-sucedido independentemente do tamanho do empreendimento. É claro que quanto maior o condomínio, mais difícil será de ter um projeto bem executado e portanto neste sentido poderia se imaginar que um condomínio pequeno seria mais fácil de promover um projeto de segurança, mas é uma coisa que tem que ser analisado de maneira pontual.
Condomínios pequenos oferecem mais privacidade?
Não necessariamente. Próximo da minha casa tem alguns condomínios bem pequenos, inclusive tem uma colega de trabalho que mora lá e segundo informações dela e também pelo que vejo, já que passo com bastante frequência na frente dele, as casas são muito próximas umas das outras e parece não haver muita privacidade. Já alguns condomínios grandes têm casas bem mais distantes uma das outras e construídas de uma maneira a se tornar bem mais isolado o acesso ao interior das casas.
Portanto não é possível fazer uma definição direta estabelecendo o tamanho do empreendimento com o nível de privacidade que ele tem, tudo vai depender de caso a caso.
O tamanho de um condomínio impacta na valorização das casas?
Também não. A valorização das casas dentro de um empreendimento residencial, dependerá muito da localização do empreendimento, do padrão dele, da forma de acesso, dentre outros itens que podem variar bastante de um caso para o outro. Portanto um condomínio pequeno pode ter uma grande ou pequena valorização e o mesmo acontece com os grandes empreendimentos, os fatores que determina a valorização não estão relacionados diretamente ao tamanho do empreendimento.