O bairro é uma divisão geográfica em uma cidade onde concentra se certa quantidade de prédios comerciais e residenciais, além de repartições públicas, presença de praças que outros elementos comuns arquitetura urbana. Os bairros além de receberem nomes para sua devida identificação, às vezes são classificados ou recebem tipos que podem ser usados para diversos fins. Não existe, contudo uma classificação oficial, mas o senso comum é que determina esta classificação, partindo é claro de características bastante evidentes em cada bairro. Normalmente os tipos mais comuns de bairros e que são observados em diversas cidades do país e em outros países podem ser os tipos mostrados abaixo:
Quanto à região da cidade um bairro pode ser classificado como central ou próximo do centro da cidade, subúrbio, região financeira, região industrial, área comercial, entre outras classificações. Esse tipo de classificação é bastante explorado para avaliação de valor de imóveis bem como a utilização desses para fins residenciais ou comerciais.
Lembrando que a expressão subúrbio não é muito comum no Brasil. Este termo é uma invenção americana para representar a expansão das grandes cidades americanas no pós-guerra, onde houve grande desenvolvimento imobiliário e foram criados bairros fora dos centros das cidades com a intenção de serem apenas residenciais, com casas espaçosas e muita área verde. Este tipo de bairro ficou conhecido lá como subúrbio.
Veja aqui um típico bairro do subúrbio de Boston, no estado americano de Massachusetts:
Cultura classificação e quanto a característica do bairro diz que pode ser bairro aberto ou fechado, também conhecidos como condomínio fechado. Este último é bastante utilizado para fins residenciais item sido explorado no Brasil como uma estratégia contra a insegurança comum em boa parte das cidades brasileiras.
Os bairros abertos são aqueles cujo acesso é feito por qualquer pessoa sem qualquer tipo de restrição de acesso ou necessidade de identificação. Os bairros fechados ou condomínios residenciais necessitam identificação para ter acesso ao seu interior.
É possível ainda classificar um bairro pela classe social de seus moradores, é comum ouvir expressões como: bairro de classe média alta, bairro de classe A, bairro de classe C e assim por diante. Esse tipo de classificação é a mais comum na mídia jornalística, que às vezes se utiliza disso para explicar alguns fatores cotidianos como, por exemplo, o resultado de uma eleição, onde determinado candidato recebeu maior número de votos em um bairro de uma determinada classe social.
Lamentavelmente boa parte dos bairros de nossas cidades são de classe média baixa, naturalmente que isto reflete a própria situação econômica de grande parte dos brasileiros.
Por fim existem ainda os bairros por afinidade, valores culturais ou religiosos de seus moradores. Na cidade de Jerusalém, por exemplo, existe o bairro judeu, muçulmano e bairro cristão. No Brasil esta divisão não é tão forte, mas pode ser percebida em alguns bairros da cidade de São Paulo. Ali é possível encontrarmos bairros italianos, japoneses, entre outros. Na maioria das cidades do Brasil, cultura, afinidade ou religião estão mesclados em todos os bairros das cidades.
Navegue abaixo pelo bairro da Liberdade em São Paulo, tradicional bairro com grande presença de japoneses:
A cidade de Jerusalém, por exemplo é um bom exemplo da classificação de bairros por religião. O centro velho ou antigo da cidade, também conhecido por cidade antiga, está dividido em quatro bairros, sendo o judeu, o muçulmano, o cristão e o armênio. Veja aqui algumas imagens que retratam isso.
Pelos motivos acima citados. Há casos em que pessoas desejam morar próximas de outras com a mesma afinidade e isto acaba gerando uma concentração de pessoas e consequentemente um bairro. Há muitos casos de imigração, por exemplo. Quando isso acontece é comum as pessoas ficarem próximas umas das outras para se ajudarem e por terem a cultura como afinidade.
Já na questão das classes sociais a questão é outra e está relacionado geralmente com o poderia econômico de cada pessoa. Desta forma, quem tem mais compra terreno, constrói casa ou compra casa em bairros mais nobres e outros compram onde dá. Assim a quantidade de dinheiro acaba segmentando e gerando as concentrações de pessoas em bairros distintos.
Normalmente não, afinal cada pessoa pode morar onde bem entender, pois a constituição brasileira garante o direito de ir e vir. Mas parece que em alguns casos atualmente tem havido algumas intervenções neste sentido. Na cidade onde moro, no interior de São Paulo, parece que os novos bairros, que geralmente são formados pelos loteamentos precisam ser mistos, isto é, ter terrenos grandes e pequenos ao mesmo tempo. Assim, a intenção é atrair para um mesmo local pessoas de todas as classes sociais. Será que funciona?
O plano diretor de uma cidade tem entre outras atribuições, a proposta de organizar todas as regiões de uma cidade, estabelecendo critérios para edificações, loteamentos, dentre outros. Sabemos que existe o chamado zoneamento urbano, que é importante para o planejamento de diversas ações da prefeitura, onde normalmente se divide a cidade em zonas ou regiões, permitindo assim tratar cada uma delas com a atenção que cada uma merece.
No Brasil está tarefa cabe aos vereadores e eles é quem define os nomes das ruas de toda a cidade, tanto para as novas ruas, bem como para eventuais mudanças de nomes que podem acontecer em alguns casos. É importante considerar que quando uma rua receber o nome de uma pessoa, não pode ser atribuído nomes de pessoas vivas.