Quem já assistiu na TV alguns dos problemas americanos sobre acumuladores pode achar até absurdo certas coisas que eles mostram, mas realmente existem pessoas que tem muitas dificuldades de desfazer de coisas em casa e vão acumulando todo tipo de coisa, podendo chegar a um ponto muito complicado de convivência com outras pessoas e consigo mesmo.
A acumulação compulsiva é um distúrbio psicológico em que a pessoa sofre da necessidade de acumular objetos, os impedindo de se livrar deles, mesmo que não tenham mais serventia ou que não possuem um propósito prático.
Ela também é conhecida como síndrome de Diógenes, síndrome do colecionador compulsivo ou disposofobia.
Os acumuladores compulsivos são pessoas que possuem grande dificuldade em se livrar de seus pertences, mesmo que já não tenham serventia. Normalmente, a casa dessas pessoas e até o local de trabalho tenha muitos objetos acumulados, atrapalhando a passagem e o uso de superfícies. Esses objetos são aleatórios e até podem ser encontrados no lixo, porém a pessoa os vê como se um dia poderiam ser necessários.
Essas pessoas são muito ligadas aos seus lares e possuem grande dificuldade em lidar com as mudanças. Elas criam vínculos emocionais com os objetos, como a maioria das pessoas fazem com outros seres humanos ou animais, sendo esta é o principal motivo pela qual não conseguem simplesmente descartá-los. O descarte leva ao sentimento de angústia, dor e até remorso.
A acumulação compulsiva pode ser facilmente identificada por familiares ou amigos, porém, muitas vezes, a pessoa não consegue identificar o problema e não procura por um tratamento. Há casos em que o transtorno é mais leve, sem prejudicar as atividades do dia a dia, não sendo notado nem tratado. Mas, normalmente, fica a suspeita, por isso é importante consultar um psicólogo para diagnóstico.
Os principais sintomas do transtorno são:
Em alguns casos, o acumulador pode até acumular animais, chegando a ter várias dezenas ou centenas de animais vivendo dentro de casa com poucas condições.
Os sintomas podem aparecer ainda na infância, porém há tendência de piorarem na idade adulta, quando a pessoa começa a comprar seus próprios pertences.
Ao pegar um novo objeto, começa um vínculo emocional e não conseguem mais se livrar dele, criando um círculo vicioso, onde o acumulador compra, sente satisfação, liga-se ao objeto e não consegue deixá-lo. Porém, continua um sentimento de vazio que é suprido ao comprar novamente.
Os lares e locais de trabalho ficam em total desordem e, muitas vezes, em meio à sujeira. Um acumulador enche a casa de uma forma em que é impossível encontrar um lugar para tudo. Os objetos acumulados acabam se tornando uma avalanche de material, onde subsiste uma pessoa.
A maior parte dos acumuladores não percebem que possuem um problema. Eles sentem que apenas têm muitas coisas, que gostam de comprar e de possuir objetos para colecionar.
O problema é que tudo vira uma bola de neve sem fim, que absorver a vida útil da pessoa. O acumulador deixa de ter pertences, porque passa a pertencer a seus objetos, sentido fisicamente que não pode ficar longe deles. Fora do seu território a pessoa não sente controle ou posse em relação a si mesmos ou as coisas ao redor, com forte ansiedade ou sensação de insegurança.
Há ações simples e básicas que podem facilitar o dia a dia para se dedicar ao que é importante para sua vida:
Por Redação e G Produções Editoriais